Imagine estar ao sul do Sudão, local de maioria cristã, em um restaurante com outras mulheres, para o almoço.
Irrompe para dentro de sua vida uma patrulha ideológico-religiosa islâmica que declara a todos que todas infringem leis sagradas, sociais, humanas, masculinas. Vestem calças.
Veja 10 mulheres aceitarem o açoite público de 10 chibatadas, para terminar logo aquilo.
Lubna Ahmed al-Hussein pensa que se isso ocorre ali, o que será de suas irmãs em Darfur. Recusa-se.
É uma jornalista com cargo na ONU e clama atenção, que se cubram de vergonha os algozes, que lhes apontem dedos e que os sábios falem sobre o sagrado.
"Chicotadas não significam dor, chicotadas são um insulto aos humanos, mulheres e religiões".
Da estirpe dos corajosos, a moça.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário