levantei os olhos, mas não havia movimento, só o som.
esperei prescrutando o horizonte e logo ele veio.
descabelou as árvores ao longe e levantou seu passo
redondo de poeira amarela e seca.
quando me viu, parou.
mas logo rendemo-nos à curiosidade
e ele veio descendo pelo quintal chacoalhando folhas,
passou ao largo e entrou na casa do vizinho batendo portas.
saiu à rua e cresceu diante do meu portão,
espiou pra dentro e sumiu no cerrado.
PS: sumiu com a chave do carro e da casa por dois dias.
impressionante, em se tratando de casa tão pequena.
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