sábado, agosto 1

Eu vi o Abelardo da Hora

No CCBB Brasília, ao ar livre, se exibem lindas mulheres de cimento polido, peitinhos de pitomba, bocas de sorrir e beijar, cabelos ao vento.

Lá também estão as famílias e gentes da fome e da seca do sertão e os meninos nas ruas das cidades.

E como se não bastasse, gravuras apresentam carnavais e brincadeiras de criança, enquanto ao lado, o bronze transformado em casais, capoeiras, mulatas, formas.

Tudo se revela com a paixão do artista por sua arte, essa musa que o carrega ainda agora, aos 85 anos, que completou ontem. Saltam aos olhos o amor e solidariedade de Abelardo.

Se você estiver perto, vá. Vá ver o que dá tesão e raiva em Abelardo da Hora.

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